6P10 - Português 10 - 6º Ano - Simulado

Atividade 10

D8 –––––––––   QUESTÃO 01   ––––––––––

Leia o texto abaixo.

A Costureira das Fadas 

Depois do jantar, o príncipe levou Narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de Paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela mesma inventava as modas. 

– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte. 

Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas, principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças de renda e de entremeio — até carretéis de linha de seda fabricou.

MONTEIRO LOBATO, José Bento. Reinações de Narizinho. São Paulo: Brasiliense, 1973.

O príncipe quer dar um vestido para Narizinho porque:

(A) ela deseja ter um vestido de baile.

(B) o príncipe vai se casar com Narizinho.

(C) ela deseja um vestido cor-de-rosa.

(D) o príncipe fará uma festa para Narizinho.

D12 –––––––––   QUESTÃO 02   ––––––––––

Leia o texto abaixo.

Poluição do solo 

É na camada mais externa da superfície terrestre, chamada solo, que se desenvolvem os vegetais. Quando o solo é contaminado, tanto os cursos subterrâneos de água como as plantas podem ser envenenadas. 

Os principais poluentes do solo são os produtos químicos usados na agricultura. Eles servem para destruir pragas e ervas daninhas, mas também causam sérios estragos ambientais. 

O lixo produzido pelas fábricas e residências também pode poluir o solo. Baterias e pilhas jogadas no lixo, por exemplo, liberam líquidos tóxicos e corrosivos. Nos aterros, onde o lixo das cidades é despejado, a decomposição da matéria orgânica gera um líquido escuro e de mau cheiro chamado chorume, que penetra no solo e contamina mesmo os cursos de água que passam bem abaixo da superfície. 

{...}

Almanaque Recreio. São Paulo: Abril. Almanaques CDD_056-9. 2003.

No trecho "É na camada mais externa da superfície terrestre" (ℓ.1), a expressão sublinhada indica:

(A) causa.

(B) finalidade.

(C) lugar.

(D) tempo

D13 –––––––––   QUESTÃO 03   ––––––––––

Leia o texto abaixo.

Continho 

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um vigário a cavalo. 

— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada? 

— Ela não vai não: nós é que vamos nela. 

— Engraçadinho duma figa! Como você se chama? 

— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.

MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v. 1 p. 76.

Há traço de humor no trecho:

(A) "Era uma vez um menino triste, magro". (ℓ. 1)

(B) "ele estava sentado na poeira do caminho". (ℓ. 3)

(C) "quando passou um vigário". (ℓ. 4)

(D) "Ela não vai não: nós é que vamos nela". (ℓ. 7)

D14 –––––––––   QUESTÃO 04   ––––––––––

Leia o texto abaixo.

O que disse o passarinho

Um passarinho me contou 

que o elefante brigou 

com a formiga só porque 

enquanto dançavam (segundo ele) 

ela pisou no pé dele! 

Um passarinho me contou 

que o jacaré se engasgou 

e teve de cuspi-lo inteirinho 

quando tentou engolir, 

imaginem só, um porco-espinho! 


Um passarinho me contou 

que o namoro do tatu e a tartaruga 

deu num casamento de fazer dó: 

cada qual ficou morando em sua casca

em vez de morar numa casca só.

Um passarinho me contou 

que a ostra é muito fechada, 

que a cobra é muito enrolada

que a arara é uma cabeça oca, 

e que o leão-marinho e a foca...


Xô xô, passarinho, chega de fofoca!

PAES, José Paulo. O que disse o passarinho. In: ____.Um passarinho me contou. São Paulo: Editora Ática, 1996.

A pontuação usada no final do verso "e que o leão-marinho e a foca..." (ℓ. 20) sugere que o passarinho

(A) está cansado.

(B) está confuso.

(C) não tem mais fofocas para contar.

(D) ainda tem fofocas para contar

D10 –––––––––   QUESTÃO 05   ––––––––––

Leia o texto abaixo.

Carta

Lorelai: 

Era tão bom quando eu morava lá na roça. A casa tinha um quintal com milhões de coisas, tinha até um galinheiro. Eu conversava com tudo quanto era galinha, cachorro, gato, lagartixa, eu conversava com tanta gente que você nem imagina, Lorelai. Tinha árvore para subir, rio passando no fundo, tinha cada esconderijo tão bom que a gente podia ficar escondida a vida toda que ninguém achava. Meu pai e minha mãe viviam rindo, andavam de mão dada, era uma coisa muito legal da gente ver. Agora, tá tudo diferente: eles vivem de cara fechada, brigam à toa, discutem por qualquer coisa. E depois, toca todo mundo a ficar emburrando. Outro dia eu perguntei: o que é que tá acontecendo que toda hora tem briga? Sabe o que é que eles falaram? Que não era assunto para criança. E o pior é que esse negócio de emburramento em casa me dá uma aflição danada. Eu queria tanto achar um jeito de não dar mais bola pra briga e pra cara amarrada. Será que você não acha um jeito pra mim? 

Um beijo da Raquel. 

(...)

NUNES, Lygia Bojunga. A Bolsa Amarela – 31ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1998.

Em "Agora tudo diferente:" (ℓ. 11), a palavra destacada é um exemplo de linguagem

(A) ensinada na escola.

(B) estudada nas gramáticas.

(C) encontrada nos livros técnicos.

         (D) empregada com colegas