9º Ano
SIMULADO PROVA BRASIL
http://brunamilagres.files.wordpress.com/2009/03/diadasmulheres_modi.jpg
1-O detalhe da propaganda que reforça a ideia de que a mulher é uma obra de arte é:
(A) a moldura do quadro.
(B) o sorriso da modelo.
(C) a mulher ao fundo.
(D) a posição da modelo
2 –OBSERVE O ANÚNCIO A SEGUIR
Segundo o texto, o motorista brasileiro
(A) respeita com naturalidade os sinais de trânsito.
(B) interpreta com correção as placas de rua.
(C) faz exatamente o oposto das regras fixadas.
(D) segue em frente quando o guarda não está olhando.
3-A campanha publicitária cultural ACIMA tem como objetivo
(A) estimular as pessoas a discutir sobre o racismo.
(B) divulgar os 120 anos de abolição da escravatura.
(C) incentivar a troca de cartas sobre as grandes questões sociais.
(D) celebrar o rompimento das barreiras culturais
4 - A charge abaixo apresenta uma crítica em relação a:
(A) a inversão do papel do homem na sociedade atual.
(B) a mulher que tem de trabalhar fora para se manter.
(C) os homens que se mostram dispostos a ajudarem em casa.
(D) a mulher que exerce um papel submisso ao homem.
5- Leia o texto para responder à questão abaixo:
http://www.tuppi.com.br/blog/wp-content/uploads/2009/09/denuncia_crianca.jpg
A finalidade do texto é incentivar a:
(A) denúncia à violência infantil.
(B) adoção de crianças.
(C) necessidade de as crianças brincarem
(D)N.DA
6-Leia o texto para responder a questão abaixo:
Mente quieta, corpo saudável
A meditação ajuda a controlar a ansiedade e a aliviar a dor? Ao que tudo indica, sim. Nessas duas áreas os cientistas encontraram as maiores evidências da ação terapêutica da meditação, medida em dezenas de pesquisas. Nos últimos 24 anos, só a clínica de redução do estresse da Universidade de Massachusetts monitorou 14 mil portadores de câncer, aids, dor crônica e complicações gástricas. Os técnicos descobriram que, submetidos a sessões de meditação que alteraram o foco da sua atenção, os pacientes reduziram o nível de ansiedade e diminuíram ou abandonaram o uso de analgésicos.
Revista Superinteressante, outubro de 2003
O texto tem por finalidade
(A) criticar.
(B) conscientizar.
(C) denunciar.
(D) informar.
7 - Leia o texto abaixo.
Três de Julho – 1957
Agradeço a Deus a alegria de estar à frente do governo de Montes Claros na passagem do primeiro centenário da criação desta cidade. Nestes dias de festas, o meu pensamento se volta para aqueles que plantaram nos chapadões sertanejos a semente da cidade querida — que é, hoje, motivo de orgulho para todos nós. Saudemos com emoção os pioneiros do progresso de Montes Claros. A sombra tutelar daqueles que vieram antes de nós — que lutaram e sofreram sob os nossos céus lavados e límpidos — Montes Claros cresce. É através da lição dos batalhadores de ontem, que recolhemos o exemplo e o estimulo que nos dão coragem e fé para o prosseguimento da jornada. Na comemoração do centenário da cidade, queremos abraçar todos os filhos desta terra. O nosso abraço é também para aqueles que vieram de longe e vivem entre nós, amando e servindo a cidade generosa e hospitaleira, que os acolheu com carinho. Aos visitantes ora entre nós e que prestigiam, com a sua presença, a celebração de centenário de Montes Claros o nosso agradecimento e a nossa saudação afetuosa. Cem anos. Rejuvenescida, palpitante de seiva e de vigor, cheia de vida, atinge a cidade de Montes Claros o seu primeiro centenário.
Nesta oportunidade, renovemos o compromisso de bem servi-la.
Geraldo Athayde – Prefeito Municipal de Montes Claros.
Observando a linguagem do texto, podemos dizer que:
A) é a mais adequada para ser usada por todos os brasileiros.
B) a língua sofre variações nos grupos sociais, no tempo e no espaço.
C) é muito usada no cotidiano dos professores das escolas brasileiras.
D) normalmente é empregada por jornalistas em jornais impressos.
Leia o texto e, a seguir, responda as questões itens 8 e 9.
De olho nas árvores
A questão da manutenção de árvores em áreas urbanas merece detida atenção. Se por um lado é importante ter cada vez mais áreas verdes compondo a paisagem urbana, no que Goiânia se destaca nacionalmente, por outro é fundamental a manutenção preventiva destas áreas. Só assim é possível minimizarmos os casos de acidentes causados pela queda de árvores.
Reportagem nessa edição dá um contorno numérico ao problema.
Numa sequência de dois dias chuvosos, mais de 90 árvores caíram na capital, segundo levantamento da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg). Trata-se de um risco também presente na estiagem, visto que, de janeiro a agosto, foram 464 árvores podadas ou retiradas. A Prefeitura trabalha na readequação de algumas árvores, providência que não pode ser negligenciada.
É preciso investir na manutenção preventiva constante. Um tratamento adequado reduz drasticamente o número de árvores condenadas. Em grande parte das vezes, isso ocorre porque as árvores não recebem os cuidados necessários, são plantadas de forma incorreta ou em locais indevidos.
É hora, pois, de reforçar essa vigilância.
Disponível em: <https://www.opopular.com.br/editorias/o-piniao/editorial-1.145048/de-olho-nas-%C3%A1rvores-1.1642339> . Acesso em: 19 nov. 2018.
Questão 8 –––––––––––––––––––––––––––◊
O autor defende a tese de que
(A) a manutenção preventiva das áreas verdes de Goiânia é fundamental.
(B) a queda de árvores em áreas urbanas é possível de ser minimizada.
(C) o risco de queda de árvores está presente na estiagem.
(D) o número de árvores condenadas pode ser reduzido.
Questão 9 –––––––––––––––––––––––––––◊
O trecho "É preciso investir na manutenção preventiva constante. Um tratamento adequado reduz drasticamente o número de árvores condenadas.", apresenta uma/um
(A) opinião, pois as informações sobre a redução do número de árvores condenadas podem ser comprovadas.
(B) fato, porque o autor apresenta comentários sobre a manutenção preventiva das árvores condenadas.
(C) fato, porque apresenta informações sobre o número de árvores condenadas.
(D) opinião, pois autor opina sobre a manutenção preventiva das árvores.
Leia o texto e, a seguir, responda à questão 10.
Felicidade clandestina
Clarice Lispector
[...]
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
[...]
Disponível:< http://pagina-de-vida.blogspot.com/2007/05/felicidade-clandestina-clarice.html>. Acesso em 14 nov. 2018.
Questão 10 –––––––––––––––––––––––––◊
Quem narra esse texto é
(A) distante dos fatos narrados.
(B) indiferente aos fatos narrados.
(C) observador dos fatos narrados.
(D) participante dos fatos narrados.
GABARITO